Guilherme Freitas
Monitor de Fagotes do NEOJIBA
Comecei meus estudos em 2011 em um dos núcleos do programa NEOJIBA (NUCLEOS ESTADUAIS DE ORQUESTRA JUVENIS E INFANTIS DA BAHIA) onde tive iniciação musical no canto coral e logo após partir para o instrumento, inicialmente na flauta transversal e posteriormente o fagote, na época em paralelo com a escola apenas fazia a pratica orquestral sem intenções de futuro emprego, logo após 3 anos de núcleo ingressei na segunda formação do programa a OCA (Orquestra Castro Alves) onde em 2014 comecei minhas atividades, realizando concertos no TCA (Teatro Castro Alves),
A primeira turnê veio em 2015, onde com a mesma orquestra fizemos concertos em 7 capitais do Nordeste e tocando nas principais salas de concertos de cada estado, fizemos um breve intercambio entre o programa PRIMA, da Paraíba, criado pelo Alex Klein. Duas semanas de ensaios e concertos intensos e produtivos, e finalizamos em salvador na sala do TCA. Em 2016 ingressei na primeira turma de regência do programa, onde fui um dos dois escolhidos para reger orquestra, tendo aulas com o diretor artístico do programa e pianista da OSBA, Eduardo Torres.
Em 2017 comecei a participar de encontros de palhetas duplas e abranger o conhecimento técnico, o primeiro desses encontros em João Pessoa-PB, onde pude ter aulas com Catherine Carignan, Fabio Cury, Afonso Venturieri, entre outros. No mesmo ano foi criado o quinteto de sopros Reinventus, onde faço parte até hoje, no primeiro ano de criação fomos convidados para participar do 5 encontro de cordas do ICED, programa que acontece em Teixeira de Freitas no sul da Bahia para nos apresentarmos e darmos aulas ao pessoal de sopros.
Em 2018 realizei meu ingresso na Universidade Estadual da Bahia (UNEB), no curso de licenciatura em musica, primeira turma onde o curso foi aberto em parceria da universidade e do programa Neojiba. No mesmo ano ingressei na principal formação orquestral da instituição, a Orquestra dois de Julho, onde atuo até os dias de hoje, no mesmo ano fiz a primeira turnê internacional onde passamos pela Itália, Suíça e França, Atuando em concertos importantes nas principais salas de concerto do mundo como Philharmonie de Paris e Victória Hall de Genebra e acompanhando Ricardo Castro e Martha Argerich nos concertos de piano. Neste mesmo ano comecei a ensinar tudo que aprendi até então, retornando ao núcleo onde comecei e atuando como monitor de fagote, função está que desenvolvo há quatro anos dentro do programa, e em mais outro núcleo. Onde comecei a praticar mais a regência e realizando concertos com as crianças.
Em 2019 continuei dando continuidade aos meus estudos, continuando como monitor, tendo que fazer prova todo ano para ver se está apto. fiz meu primeiro festival internacional de musica de Vale Vêneto, onde tive uma semana de aulas com Fabio Cury, e me apresentei em dois concertos de musica de câmara com o quarteto de fagotes do festival. E juntamente com o quinteto voltamos a sermos convidados para o sétimo encontro de cordas do ICED, realizando máster classes e se apresentando como atração principal do encontro, desde seu tempo de criação até os tempos atuais realizamos concertos didáticos, atuamos em aberturas, inaugurações eventos políticos e festivais de musica como o de Jazz que acontece em Paulo Afonso, no interior da Bahia.
No início de 2020 passei no festival Festival Internacional Sesc de Música 2021, onde tive duas semanas de aulas individuais com Fabio Cury e Selim Aykal (Fagote solo da opera de Berlim). Realizei concertos com a banda sinfonia, com a orquestra sinfônica do festival, e concerto solo. Em 2021 ingressei na universidade federal da Bahia (UFBA) bacharelado em instrumento fagote. Em 2022 realizei concertos com Maestro John Neschling e fiz a segunda turnê internacional com a Orquestra 2 de Julho (NEOJIBA) e Maria João Pires passando pelas principais salas de concertos dos países Itália, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França e Portugal, passando pela Concertgebouw e Philharmonie de Paris. Fiz também duas óperas, Flauta Mágica de Mozart pelo Núcleo de ópera da Bahia e Universidade Federal da Bahiae Dulcineia e Trancoso de Eri-Eli com a Orquestra 2 de Julho e Coro Juvenil do Neojiba.